1.7.03
Referências bibliográficas
[ROMANCE]
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Sinais de Fogo, de Jorge de Sena (1919-1978)
«Vindo a lume um ano após a morte do autor, este romance de Jorge de Sena representa um caso ímpar na novelística portuguesa recente. No conjunto da obra deste multifacetado poeta, prosador e ensaísta, Sinais de Fogo destaca-se como a narrativa destinada a iniciar um ciclo intitulado Monte Cativo, que deveria cobrir a vida portuguesa entre 1936 e 1959.
O período aqui abrangido centra-se no Verão de 1936 e no ambiente balnear da Figueira da Foz, invadida por espanhóis acossados pela Guerra Civil, recriando todo o contexto dessa época e desse lugar cuja tranquilidade provinciana é perturbada por factos decisivos para o rápido amadurecimento psicológico do protagonista, Jorge, um adolescente no qual podem reconhecer-se aspectos biográficos do próprio Jorge de Sena.
Tais factos dizem sobretudo respeito à revelação do amor e à tomada de consciência política, transformando o romance num percurso de descoberta de um jovem que pela primeira vez ganha contacto com os desejos, medos, paixões e angústias de que se forma a vida humana.»
Sinais de Fogo - Lisboa, Edições 70, 1979
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Fonte: Instituto Camões
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Sinais de Fogo, de Jorge de Sena (1919-1978)
«Vindo a lume um ano após a morte do autor, este romance de Jorge de Sena representa um caso ímpar na novelística portuguesa recente. No conjunto da obra deste multifacetado poeta, prosador e ensaísta, Sinais de Fogo destaca-se como a narrativa destinada a iniciar um ciclo intitulado Monte Cativo, que deveria cobrir a vida portuguesa entre 1936 e 1959.
O período aqui abrangido centra-se no Verão de 1936 e no ambiente balnear da Figueira da Foz, invadida por espanhóis acossados pela Guerra Civil, recriando todo o contexto dessa época e desse lugar cuja tranquilidade provinciana é perturbada por factos decisivos para o rápido amadurecimento psicológico do protagonista, Jorge, um adolescente no qual podem reconhecer-se aspectos biográficos do próprio Jorge de Sena.
Tais factos dizem sobretudo respeito à revelação do amor e à tomada de consciência política, transformando o romance num percurso de descoberta de um jovem que pela primeira vez ganha contacto com os desejos, medos, paixões e angústias de que se forma a vida humana.»
Sinais de Fogo - Lisboa, Edições 70, 1979
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Fonte: Instituto Camões
